A Química Tecnológica deixou a sua marca, dizem os que por ela passaram.
Este espaço foi criado para recolher as vossas experiências, receber os vosso depoimentos. Aceitem este desafio! Enviem um pequeno texto ( indicando o ano de licenciatura/mestrado). Partilhem a vossa experiência QT
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Sara Almada (Lic. QT 1992, MSc. Eng. Mecanica FCTUC) Ingressou na Marinha em 1993Capitão-de-fragata da Marinha, Diretora do Laboratório de Explosivos da Marinha e Coordenadora Nacional da Captech Ammunition Technologies da Agência Europeia de Defesa (EDA).Considero que a licenciatura em Química Tecnológica (pré-Bolonha) me motivou bastante e preparou muito bem para os desafios do trabalho em laboratório. A forte componente laboratorial (e a entrega dos respetivos relatórios no próprio dia, que recordo com alguma saudade), causavam sempre alguma entropia que acabou por ser uma mais valia determinante no desempenho das minhas atuais funções. Por outro lado, toda a formação científica (sobretudo na área da química orgânica e termodinâmica) foi essencial para que pudesse desenvolver competências numa área tão específica como é a dos materiais energéticos. O controlo de qualidade dos explosivos envolve a aplicação de várias técnicas instrumentais de análise, com as quais sempre me senti com a formação necessária para acompanhar as respetivas evoluções tecnológicas, e que são essenciais para garantir a qualidade dos materiais e a segurança de quem com eles trabalha. |
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Carla Mustra (Lic. QT 1997)Serviço de Química e Toxicologia Forenses (Coimbra)Trata-se de uma área com uma forte vertente laboratorial e tecnológica que muito me satisfaz...desde a procura de soluções técnicas para dar resposta às solicitações que vão surgindo, à sua implementação com a preparação das amostras, passando pela construção do método instrumental, pelo tratamento de resultados assegurando o respetivo controlo de qualidade, sempre respeitando as regras de higiene e segurança, tentando contribuir de forma eficiente e independente para a Justiça em Portugal. |
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Luisa Teresa Pires Grancho Caetano Davies (Lic. QT 1997, MSC; PhD IST Eng. Bioquímica-Biotecnologia)Diretora do Upstate Stem Cell cGMP Facility, University of Rochester, USARealizei um estágio de verão no Imperial College em 1996, quando estava a acabar o último ano de QT e antes de comecar o estágio profissional no INETI. Estive no Imperial College durante 2 meses a fazer a calibracao de um sistem PID para medidas de condutividade termica num reactor. Quando acabei o curso fiz Mestrado (Eng Bioquimica-Biotecnologia) e Doutoramento no IST e comecei a trabalhar com celulas estaminais (virei mais para a biotecnologia). Em 2011, mudei para Rochester e fiz um pos-Doc no Centro Medico da Universidade de Rochester, depois tive a sorte de comecar a trabalhar no laboratório que estou a dirigir agora, fui promovida a Directora no inicio deste ano. |
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Claudino Monteiro Xavier (Lic. QT 2004)Laboratório de Policia Cientifica da Polícia Judiciária de Cabo VerdeFui professor de quimica e fisica entre finais de 2004 a 2007 na escola técnica de Cabo Verde. |
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Patrícia Sardinha (Lic. QT 2006)Engenheira de Corrosão na TOTAL (exploração e produção petrolífera)Após terminar a licenciatura em Química Tecnológica, tive a oportunidade de trabalhar em diferentes indústrias e exercer postos com diferentes competências. |
Osvaldo Ortet (Lic. QT 2007, Mest. Q 2009, PhD UL 2016)Docente na Universidade de Cabo VerdeQuando entrei na FCUL a Lic. era Tronco Comum, a minha ideia inicialmente era fazer a vertente Ensino de Química, mas acabei por mudar devido à informação de alguns colegas e professores, mas também porque com a via ensino o mercado de trabalho em Cabo Verde seria mais limitado. Gostei imenso de ter feito a lic. em Química Tecnológica, a metodologia de ensino, a preparação dos professores era excelente. Senti-me bem acolhido na FCUL desde sempre, e tinha boas informações do curso pelos colegas de anos anteriores. É claro que é um curso que eu recomendaria a qualquer aluno. Desde 2009 sou docente na Universidade de Cabo Verde e com certeza que tenho comigo a marca DQB para todo o sempre. |
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Telma Henriques (Lic. QT 2008, MSc. QT 2014)
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Zenaida Baptista Costa (Lic. QT 2008)Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário – INIDA, Ministério do Ambiente e Agricultura de Cabo VerdeSou técnica do Laboratório de Solos, Águas e Plantas (LASAP), desempenhei as funções de coordenadora de laboratório mas antes estive a trabalhar numa indústria de cerveja, água e refrigerantes, mais conhecida por Cavibel (antiga Ceris), como analista de controlo de qualidade. |
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Joel Fonseca (Lic. QT 2009, MSc. QT 2011)JAC ProductsTanto a Licenciatura como o Mestrado em Química Tecnológica me deram versatilidade e liberdade de escolha. As bases sólidas e abrangentes de ambos os percursos permitem-nos tomar a decisão que achamos que faz mais sentido em determinado momento. Eu achei que deveria complementar o meu currículo com uma tese de Mestrado feita em contexto internacional, estagiando na University of Leeds. Fez-me perceber que estava tão bem ou melhor preparado que os outros alunos europeus. Assim foi quando entrei no mercado de trabalho. Mesmo um pouco mais afastado da Química, a dinâmica e soft skills que aperfeiçoei durante o percurso académico permitiram adaptar-me facilmente a um trabalho mais ligado à Engenharia e Gestão de Qualidade.
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Milan Chhaganlal (Lic. QT 2009)Doutorando na Universidade de Bergen (Noruega)Uma vez terminada a minha licenciatura em 2009, decidi continuar os meus estudos num mestrado Erasmus, o qual terminei ao defender a tese de mestrado em Bergen na Noruega. Combinando os conhecimentos adquiridos na licenciatura e no mestrado, comecei a trabalhar no laboratório da maior central mundial de teste para recuparação de CO2 (www.TCMDA.com). A grande experiência laboratorial do curso ajudou-me a estar preparado para completar as minhas tarefas do dia-a-dia num laboratório ligado a um processo industrial com enorme potencial e impacto no ambiente do futuro. Actualmente sou um doutorando na Universidade de Bergen, desenvolvendo um projecto que poderá identificar biomarcadores através de uma análise rápida como NMR. |
Cybelle Soares (Lic. QT 2009, MSc. QT 2012)Doutoranda no INRS -EMT Varennes, Quebec, CanadaNa altura em que dei inicio aos ciclos de estudos em química tecnológica (licenciatura e mestrado) eu não sabia o que me esperava, mas tenho a certeza de que fiz uma escolha muito sensata. Obtive uma formação abrangente e dinâmica, que me permitiu decidir o percurso profissional que queria seguir. Fui ensinada por professores muito competentes e exigentes, mas sempre acessíveis aos alunos. A meu ver, uma das melhores competências adquiridas no meu percurso em química tecnológica é a versatilidade que o curso promove. Após o mestrado, optei por iniciar um curso de doutoramento em ciências de energia e materiais numa instituição de ensino canadense e sem dúvida, a minha formação permitiu-me adaptar fácil e rapidamente ao ambiente cientifico e ser bem sucedida num caminho um pouco diferente do industrial. |
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Catarina Carapeta (Lic. QT 2010, MSc. QT 2013)Lean and Continuous Improvement Unit Manager @ SONAE ARAUCO"Na última entrevista de emprego perguntaram-me "Voltavas a escolher o curso de Química Tecnológica?" e disse "Sim!" sem hesitar. Desde o primeiro dia vejo que foi a melhor opção que fiz. Quer queiras trabalhar em Laboratório ou na Indústria, o Curso abrange as duas componentes e ajuda-nos a desenvolver enquanto futuros profissionais, trabalhando nas nossas competências como a adaptabilidade e a coordenação em equipa. Fiz carreira na área de Gestão Industrial, e trabalhei em empresas industriais como a PSA Peugeot Citroen (Automóvel), OGMA (Aeronáutica) e actualmente na SONAE ARAUCO (Transformação), onde os conhecimentos que adquiri de Química foram fundamentais para apoiar os meus colegas no seu trabalho do dia-a-dia e para compreender melhor os processos produtivos. Química é o que explica tudo o que nos rodeia, e precisamos de mais Químicos em Portugal." |
Tiago Jorge (Lic. QT 2010, MSc. Q 2014, PhD FCT UNL 2019)Ingressei na Licenciatura em Química Tecnológica em 2007 e, logo no meu 2º ano tive a oportunidade de concorrer a uma bolsa de iniciação à investigação científica, o que me permitiu desenvolver trabalho de investigação em líquidos iónicos durante cerca de um ano. |
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Elena Niculita (Lic. QT 2011, MSc QT 2014)Os conhecimentos adquiridos na licenciatura e no mestrado, abriu-me as portas do conhecimento, incentivou-me à pesquisa e à leitura e conhecimento. |
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Francisco Bioucas (Lic. QT 2013, MSc QT 2015)Doutorando na Universidade Friedrich-Alexander |
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Guilherme Nogueira (Lic. QT 2013, MSc QT 2015)Technologist at AQDOT Limited, Cambridge, UKApós ter concluído a licenciatura e mestrado em Química Tecnológica, decidi aventurar-me para o Reino Unido à procura de trabalho na indústria química. Consegui uma posição como "Junior Chemist" numa start-up em Cambridge, Aqdot, onde ainda hoje continuo como "Technologist". Na empresa sou responsável pelo desenvolvimento de processos pós-sintéticos à escala laboratorial e pelo respetivo scale-up à escala industrial, tendo em conta todas os aspectos relacionados com a qualidade do produto, eficiência e impacto ambiental do processo. Sinto que o curso de Química Tecnológica foi a escolha ideal para a função que hoje desenvolvo, que é o exemplo perfeito entre a necessidade de um elo entre a química e a engenharia." |
David Silva Rodrigues Alves (Lic. QT 2014, MSc. QT 2017)Reviewer na HovioneEm 2011 ingressei na Licenciatura em Química Tecnológica, tendo por motivação a possibilidade de trabalho na indústria. |
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Gergana Vanova (Lic. QT 2015, MSc. IST 2017)Estudante de Mestrado Heriot-Watt University -GalpO meu nome é Gergana Vanova, tenho 26 anos e sou natural da Bulgária, vivendo há já largos anos em Portugal. Sou licenciada em Química Tecnológica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, com um mestrado em Engenharia de Petróleo do Instituto Superior Técnico, e neste momento encontro-me a realizar um segundo mestrado em Engenharia de Petróleo pela Galp em parceria com a Universidade Heriot Watt da Escócia. Pelo caminho trabalhei durante 6 meses no Centro de Investigação da Cepsa em Alcalá de Henares (Madrid, Espanha) desenvolvendo métodos de recuperação melhorada de petróleo, e mais tarde na Generis Farmacêutica (Lisboa) como analista de controlo de qualidade. Apesar de o meu foco ser continuar ligada à indústria do petróleo, o meu percurso tem tido variações uma vez que nem sempre é possível seguir os objetivos em linha reta. Por vezes é mera questão de oportunidade, e é crucial saber aproveitar cada uma que surge da melhor maneira possível. A flexibilidade, a persistência e o espirito de sacrifício que isso requere foram valores que consolidei durante a licenciatura de Química Tecnológica na FCUL. A exigência do curso estimulou em mim o desenvolvimento de uma forte capacidade de organização, ao mesmo tempo que me transmitia conhecimento que mais tarde se evidenciou muito útil, nomeadamente técnicas de laboratório que usei enquanto analista de controlo de qualidade, hábitos de segurança no laboratório e rigor de execução que foram notados e valorizados em ambos os ambientes laboratoriais em que estive. O projeto final que se realiza no final da licenciatura permitiu-me perceber as implicações do planeamento a longo prazo, que foi um excelente treino para a tese que posteriormente desenvolvi no mestrado. |